Telemedicina

Telemonitoramento de pacientes: O futuro, hoje!

Telemonitoramento de pacientes: O futuro, hoje!

Sensores que permitem que uma equipe médica acompanhe de maneira remota (a distância) parâmetros de saúde específicos de um paciente, como: nível de açúcar no sangue; porcentagem de saturação de oxigênio; temperatura; pressão arterial; entre vários outros indicadores essenciais. Não, você não está lendo um trecho de um livro de ficção científica. Tudo isso já é possível graças ao aprimoramento das chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), que dentro do âmbito da saúde, vêm ganhando destaque por meio do telemonitoramento.

Muito embora ainda esteja dando seus primeiros passos e ganhando aperfeiçoamentos constantes, essa tecnologia deverá se tornar bastante comum nos próximos anos. De acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), neste século, assistiremos a um grande salto de qualidade na assistência aos doentes, com o uso e aperfeiçoamento das tecnologias relacionadas ao telemonitoramento.

Ehealth, você sabe o que significa?

Termo recente, mas que vem sendo cada vez mais debatido, eHealth significa qualquer aplicação da internet, utilizada em conjunto com outras tecnologias de informação, focada em melhorar processos clínicos, tratamentos, fluxo de informações, além de promover redução de custos. Para tal, os mais variados recursos eletrônicos são utilizados a fim de aprimorar a prestação e a coordenação de serviços e sistemas de saúde.

Todavia, é preciso pontuar que esse conceito inclui muitas variáveis, desde a entrega de informações aos parceiros da cadeia de atendimento, passando pelas facilidades de interação entre a equipe de saúde e os pacientes.

Dentre o conjunto de ferramentas e serviços capazes de melhorar o atendimento e o tratamento de forma integrada – que fazem parte do chamado eHealth – destacam-se:

  • Telemedicina;
  • Wearables (tecnologias “vestíveis”) como relógios e óculos inteligentes ou diferentes tipos de sensores;
  • Prontuários Eletrônicos;
  • Big Data (análise de grande conjunto de dados médicos);
  • Computação em nuvem;
  • Medicina Personalizada;
  • Inteligência artificial voltada para o segmento da saúde;
  • Aplicativos da área da saúde em dispositivos móveis.

Como o telemonitoramento funciona, na prática?

 

Em uma situação real, o primeiro passo para que o telemonitoramento aconteça é instruir o paciente a usar o sensor no seu próprio corpo ou em um aparelho capaz de fazer as medições.
Assim que os dados são obtidos, automaticamente, são enviados por meio da conectividade de um aplicativo de smartphone ou tablet do próprio paciente. Em seguida, esses dados são encaminhados para a “nuvem” da internet, onde são capturados e analisados pela equipe médica. A partir daí, ações para auxílio ao paciente são desencadeadas ou se tudo estiver regular, o processo de monitoramento simplesmente continua.

Atualmente, são várias as tecnologias aliadas ao telemonitoramento médico. Smartphones e tablets são alguns dos dispositivos essenciais, porém, uma das principais tecnologias está ligada a IOT (Internet of Things/ Internet das Coisas) que invadiu praticamente todos os ramos da medicina e de outras profissões. Graças a essa novidade, pode-se monitorar em tempo real não só os sinais vitais, mas ver a imagem do paciente, com câmeras de segurança ou controlar a iluminação, ligar e desligar aparelhos, e muito mais.

Quais pacientes carecem de telemonitoramento? 

Os pacientes que mais se beneficiam do uso do telemonitoramento são aqueles com doenças crônicas, como hipertensão arterial e diabetes. Todavia, há vários outros grupos, como pacientes com doença renal, idosos com complicações de saúde e sequelados de derrames cerebral que também podem encontrar um forte apoio a partir do uso dessa modalidade.

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